top of page
Foto do escritorMalone Rodrigues

"Quando me perguntam qual é a minha abordagem terapêutica..."


Que tal começarmos por aí? Essa pergunta, na verdade, me deixa um pouco desconfortável. É como se esperassem que eu me encaixasse em uma caixinha com um rótulo bem definido: "Psicoterapeuta Cognitivo-Comportamental", "Psicanalista", "Psicólogo Positivo". Mas será que a gente cabe mesmo em caixinhas quando o assunto é trabalhar com seres humanos?


Não me entendam mal, eu acredito na importância de dominar as teorias e técnicas. Afinal, elas são como ferramentas que nos ajudam a entender melhor o que se passa na mente das pessoas. Mas, assim como um marceneiro tem diversas ferramentas à sua disposição, eu também acredito que um psicoterapeuta precisa ter um repertório amplo para lidar com a complexidade da experiência humana.


Ao longo da minha formação, me inspirei em diversos autores e teorias. A logoterapia de Viktor Frankl me mostrou a importância de encontrar um sentido para a vida, mesmo diante das maiores adversidades. A abordagem centrada na pessoa de Carl Rogers me ensinou a valorizar a experiência subjetiva de cada indivíduo. O construtivismo de Michael Mahoney me ajudou a entender que somos co-criadores de nossas próprias realidades. E a Psicologia Positiva de Martin Seligman me mostrou que o foco no bem-estar pode ser um caminho poderoso para a transformação.


Mas minha jornada não se limita à psicologia. A filosofia e a teologia também exercem uma grande influência sobre o meu trabalho. Os pensamentos de Santo Agostinho, São Francisco de Assis e outros grandes pensadores me ajudam a refletir sobre questões existenciais e a encontrar um sentido mais profundo para a vida. E os filósofos, como Nietzsche, Sartre e Foucault, me proporcionam diferentes perspectivas para analisar a sociedade e a cultura.


Acredito que essa diversidade de influências me permite oferecer um atendimento mais personalizado e abrangente aos meus pacientes. Afinal, cada pessoa é única e merece um cuidado individualizado. Em vez de me prender a uma única abordagem, busco integrar diferentes perspectivas para criar um plano terapêutico que atenda às necessidades específicas de cada indivíduo.


 

E você, o que pensa sobre isso? Acredita que a psicoterapia deve ser mais flexível e aberta a diferentes abordagens, ou prefere um tratamento mais estruturado e baseado em evidências científicas?

Compartilhe sua opinião nos comentários!

25 visualizações0 comentário

Comments


Post: Blog2 Post
bottom of page